segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Crendices?

forte a tua sombra à brisa radioativa
que aviva minha sombra neutra,
não pouso em teus olhares
pra não ficar tão cego morto.

vivo mendicância do teu beijo então
que meu suor funéreo se dissipou em cinzas
lúgubre caminhos me assentei em vão,
na tentativa de curar-me em pó...

hoje muito mais que um simples andarilho
nos brilhos incandescente mostras
que imperiosa teu pisar retumba
as minhas noites de vazios insanos....

quero acreditar em mim somente
como demente de um amor funesto
perpetuo teus menstruares noturnos
como uvas em fél de vinhos restos!

segunda-feira, 1 de dezembro de 1997